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Ontem fui ao cinema assistir ao 50 Tons de Cinza. Por que? Uai, porque eu tava curioso pra ver “o filme mais aguardado dos últimos tempos” e curioso pra saber o que de tão putanhesco tinha nesse filme que era capaz de fazer Calígula virar filme de sessão da tarde.

Falando sério, é fraco. Fraco porque, francamente, não existe história nenhuma acontecendo. Os personagens são incrivelmente superficiais levando em conta a densidade da história que se anunciou por tanto tempo. O filme parece não “decolar”, entende?

Aí vocês podem justificar que a história é, justamente, todo o lance do sexo, e de como ele determina o relacionamento e os conflitos da moça e do moço. Surpresa: não tem também. Há, no máximo, 3 cenas de sexo e em apenas 1 delas você vê gerar algum tipo de conflito emocional nas personagens. No restante, Emanuelle gourmet. Aliás, roubando a frase da Bru: “mesmo que a autora tenha preenchido 70% do livro com cenas de sexo incessantes, não tem como ficar melhor que isso”. E é bem por aí.

Falta liga, sabe? O ponto é que há filmes/livros muito menos pretensiosos que preenchem esse espaço que os 50 tons se diziam preencher.

Inclusive, roubo, também, os tweets da Bru sobre o filme. Pra mim melhor resumo não há:

Sei que vou ser xingado porque parece que estou criticando quem gosta da história, mas não é nem de longe isso. Gosto é pessoal e ponto. Se você gostou/gosta, ótimo! Tem mesmo é que ler, assistir e se entreter! Agora, as minhas impressões foram essas.

De novo: gosto é pessoal, o blog é meu e tem espaço pra comentários aí embaixo. Divirtam-se!

Abs

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