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Domingo é um dia bem bizarro.

Tem gente que ama. Gente que odeia. Eu sou do último grupo.

Existe uma aura no domingo, sobretudo do meio da tarde em diante, que me deixa desconfortável, esteja eu largado no sofá de casa, esteja eu alcoolizado no meio de um churrasco.

É como se o domingo fosse aquele respiro antes do mergulho num oceano infindável sem saber quando (e se) vai respirar de novo.

Dizem que o no domingo recarregamos as baterias – o problema é que, geralmente, eu não acho a tomada.

Vai entender.

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