Teve uma época em que qualquer canto de papel, guardanapo ou folha velha tinha coisa escrita minha. Uma época em que nas folhas do meu fichário eu colecionava letras e mais letras de música, composições próprias que, simplesmente, brotavam.
Hoje, mal consigo escrever meu nome.
É triste pensar que algo que sempre foi parte de mim parece ter adormecido e não há despertador que acorde.
Minha cabeça, hoje, é um cemitério de ideias e vontades.